ESTRADA PARA A PERDIÇÃO : 12

CAPÍTULO 6 - GATEWAY SHUFFLE - parte 1



9:29 dia 10 do Mês da Colheita. Passaram se quatro meses enquanto a cidade foi sendo reconstruída. Devido à misericórdia de Kimberly, Clara foi integrada à guarda como forma de pagar por seus crimes passados. Esth deixou sua antiga função e com os lucros das ultimas aventuras abriu uma forja onde empregou os quatro ex escravos de Tevinter e começou nesse meio tempo um relacionamento sério com Hilda, a elfa florista. Kimberly passou a se dedicar a treinar Gwen, Eldrwin começou a morar no acampamento valeano e visitar eventualmente os companheiros enquanto Abur e Hasz Sys mantiveram se à serviço do bann enquanto a cidade estivesse sendo reconstruída.

Eldrwin foi convocado pelo Guardião Elodin que lhe pediu para interceder entre seus amigos. Dez elfos haviam desaparecido durante rondas e investigações na Floresta Bresciliana e ele gostaria que a xerife retribuísse o favor de quando ele ajudou a salvar o bann cuja alma estava presa no Fade meses antes. A cada elfo perdido mais fraco se tornava o clã e ele não queria arriscar a perder mais.

Assim Eldrwin foi até a casa do bann onde encontrou Kimberly e a deixou a parte do pedido do guardião. Então foi encontrar Abur e Hasz que almoçavam na Marco do Percurso e Esth no alienário. Todos estranharam a educação e seriedade do elfo. Tendo todos se reunido foram para o acampamento, seguindo Eldrwin em sua égua Lee Lee.

No acampamento foram recebidos pelo guardião que lhes deu mais detalhes da situação e designou Aruon para servir de guia deles. Deixaram então os cavalos no acampamento e seguiram o valeano floresta a dentro. Os rastros dos elfos eram sutis e difíceis de se encontrar mas o grupo não teve muita dificuldade para isso.

Passaram-se horas e a tarde foi caminhando para seu fim quando eles chegaram em uma região mais fria e úmida onde uma densa névoa cobria tudo e lá não escutavam sons de nenhuma vida animal que escutavam até pouco antes. Avistaram enfim uma muralha quando já estavam bem próximos dela pois a névoa não permitiu que a vissem antes.

Abur se aproximou antes de todos procurando por armadilhas e encontrou algumas bem toscas que desarmou. Atravessando um portal em arco se viram em frente à uma grande construção em ruínas coberta pelo mato. Estátuas caídas se espalhavam pelo espaço em frente ao prédio à se perder de vista na névoa. Aruon e Hasz decidiram contornar a construção enquanto os demais adentraram.

Se viram em um corredor longo e escuro e precisaram acender tochas enquanto Kimberly fez fogo brotar em sua mão. Seguindo pelo corredor encontraram duas portas uma de cada lado além do corredor que seguia. Entraram à esquerda e se viram em um corredor mais estreito que continha várias portas dos dois lados mas que estava bloqueado por parte do teto que desmoronou há muito tempo, pelo que puderam perceber. Estavam em um alojamento repleto de entulho do que um dia foram ferramentas, móveis e roupas. Eldrwin subiu nas costas de Esth e se içou para o andar de cima e viu corredores escuros então voltou.

Seguiram então para a porta da direita no corredor e entraram em uma sala ampla, decorada com restos de obras de arte e inscrições nas paredes e que continha alguns armários ainda inteiros porém revirados e uma outra passagem de saída. Esth saiu do cômodo enquanto Abur e Kimberly o vasculhavam e do lado de fora, em um corredor em frente à uma porta maior e reforçada, foi atacado por mortos antigos, pouco mais do que ossos, possuídos. O combate não durou muito principalmente com a ajuda do grupo.

Abur verificou a fechadura da nova porta e constatou que ela estava emperrada e ele não poderia simplesmente destrancá-la então se puseram a arrombá-la. O barulho foi tanto que acabou atraindo a atenção de novos mortos, porém desta vez eram claramente humanos e recentes. Muitos convergiram para lá e o grupo entrou na sala cuja porta arrombaram e lá enfrentaram oito desmortos. Não saíram ilesos, mas sobreviveram e os mortos foram exterminados.

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